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Anjos da enfermagem: projetos da UFMT levam alegria a crianças hospitalizadas

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Anjos da enfermagem: projetos da UFMT levam alegria a crianças hospitalizadas

Para garantir o direito da criança hospitalizada, que prevê assistência adequada ao desenvolvimento infantil, os projetos “Anjos da Enfermagem” e “Contos que eu Conto”, levam atividades lúdicas e terapias recreativas aos setores de pediatria do Hospital Universitário Júlio Muller, Pronto Socorro de Cuiabá e Pronto Socorro de Várzea Grande.

Ambas as ações têm como base terapias recreativas como a musicoterapia, palhaçaria, dança, contação de histórias, teatro de fantoches e dramatização. Vinculados ao Programa BRINCAR, os projetos são extensões da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Cuiabá.

“O adulto entende o porquê dele estar em um hospital e a necessidade de alguns procedimentos – as vezes dolorosos e invasivos – a criança não. Abordando a criança dessa forma ela se sente acolhida, amparada, e dentro do seu ambiente próprio: um ambiente de brincadeiras, desenvolvimento e estímulo”, explica a professora Genesis Vivianne Soares Ferreira Cruz.

 “Contos que eu conto”

A ação “Contos que eu Conto” é a terapia baseada na contação de histórias infantis ligadas à fase de desenvolvimento da criança. O objetivo é incentivar a leitura nas crianças e estimular os pais para que leiam com os filhos, especialmente no ambiente hospitalar, pois alivia a tensão e ocupa o tempo da criança para que ela não fique ociosa.

Outra parte da atividade oferece às crianças a oportunidade de também contarem uma história por meio de textos e desenhos. Ao final, são selecionadas as mais interessantes para compor um livro infantil que leva a autoria delas.

As atividades iniciaram nesta segunda-feira (13), sob coordenação da professora desde 2018. Os projetos são desenvolvidos pelos acadêmicos de enfermagem, com participação de membros externos da equipe multiprofissional do hospital – enfermeiros, técnicos de enfermagem, pedagogos, psicólogos, educadores físicos e etc. – e eventuais voluntários.

Via de mão dupla

Estudantes envolvidos no projeto destacam que, além de estimular a criatividade das crianças hospitalizadas, aliviando o sofrimento da internação, as ações elevam a qualidade do conhecimento produzido pelos graduandos da instituição de ensino pública.

“Conhecermos diferentes histórias e vivenciar momentos sob novas perspectivas. Pude perceber as necessidades de uma criança hospitalizada, como o profissional deve atuar e os benefícios de ter projetos como esse dentro de uma unidade hospitalar”, explica Rebeca Guimarães que participou da ação no ano passado como integrante do grupo e hoje atua como monitora.

Para a estudante Taina Maria Gonçalves, participar da ação mudou seu olhar tanto profissional, quanto como ser humano. “Chegar lá e ver o sorriso no rosto delas ao nos reconhecer é muito gratificante. Não costumamos dar muita atenção para essas pequenas coisas e muitas vezes para as pessoas internadas essas fazem toda a diferença. O projeto me fez ter um olhar diferente sobre o ser humano em si. Acredito que me tornou uma pessoa melhor”, conta.

É possível acompanhar as atividades desses projetos pelo Instagram @anjosdaenfermagem.mt e @contosqueeuconto ou pelo site do projeto.

(Com assessoria)

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