O depoimento do presidente do Grupo Amaggi, Judynei Carvalho, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a Sonegação Fiscal em Mato Grosso, demorou cerca de duas horas.

Ele foi convocado pelos deputados para esclarecer denúncias de que as empresas do grupo não pagavam o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).

Amparado por números, assegurou que os impostos são pagos conforme as regras e que, nos últimos cinco anos, R$ 388 milhões foram repassados para os cofres estaduais.

Carvalho deu ainda esclarecimentos sobre a forma de cobrança, que está na lei. Ele disse que o valor do imposto é retido do pagamento dos agricultores nas operações originárias em Mato Grosso.

Com relação a incentivos fiscais, o presidente da Amaggi diz que o grupo muito pouco se beneficia. O incentivo ficaria “concentrado em uma única planta de produção de fertilizante” e abrangeria “10% dos produtos”, afirmou.

As demais perguntas dos deputados foram ligadas a estratégias, abrangências e atuação da empresa no Brasil e no exterior.

Portas abertas

Ao contrário do depoimento do doleiro Lúcio  Funaro, o depoimento de Carvalho foi aberto ao público.

O presidente da comissão, deputado Wilson Santos (PSDB), tinha anunciado isso antes do depoimento, quando já defendia a ampliação do prazo de vigência da CPI.

“Temos que analisar detalhes técnicos, contábeis e ainda solicitar informações da receita federal e dos portos. Então, acho que o trabalho dure mais de um ano”.

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