Ednilson Aguiar/O Livre
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aplica nesta segunda-feira (18) a prova escrita para revalidação de diploma de médicos que cursaram o ensino superior em universidades fora do Brasil. A prova passou a ser obrigatória depois de decisão da 3ª Vara Federal em Mato Grosso, de junho do ano passado, e tem sido alvo de polêmica.
Os diplomas de profissionais formados em instituições estrangeiras podem ser revalidados por faculdades de universidades públicas que tenham curso do mesmo nível ou área equivalente. No entanto, segundo o advogado especialista em direito público e professor Jacoby Fernandes, Cuiabá é a única capital com essa obrigatoriedade, pois as demais universidades possuem autonomia para fazer a revalidação de acordo com critérios próprios (confira vídeo no fim da matéria).
Além disso, há candidatos que reclamam da mudança no edital da UFMT, divulgado no último mês de dezembro, em relação ao de 2016, que encurta o período de estudo para realização da prova escrita para 60 dias.
O processo é regido por edital da Faculdade de Medicina, que estipula três etapas: a entrega e análise dos documentos; prova escrita e prática; e estudos complementares. Todas são realizadas pela UFMT, exceto parte da terceira, que é dirigida aos que não obtiveram êxito na etapa anterior. Hoje, o único local de estudo complementar em Mato Grosso é o Hospital Universitário Júlio Müller.
Ainda segundo o edital, os candidatos que não conseguirem realizar os estudos complementares nas vagas ofertadas devem realizá-la em outras instituições que ministrem curso reconhecido pelo Ministério da Educação e que tenham aderido ao Edital de Adesão das Instituições de Ensino Superior Brasileiras para oferta de vagas de estudos complementares.
