Mato Grosso

ALMT vota reforma da Previdência e servidores vão romper quarentena para impedir

Reforma da Previdência já tramita na ALMT desde março de 2020

2 minutos de leitura
ALMT vota reforma da Previdência e servidores vão romper quarentena para impedir
(Foto: JL Siqueira / ALMT)

Nesta quarta-feira (13), a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) apreciará em 1ª votação da PEC 06, que é a reforma da Previdência estadual. A proposta está em tramitação desde março deste ano e deve atrair para a porta da assembleia aglomeração de servidores que são contrários às alterações das regras de aposentadoria.

Um dos dirigentes do Fórum Sindical, Antônio Wagner de Oliveira, avalia que a apreciação da medida em pleno período de pandemia é uma “covardia”.

“A gente encara com um pouco de surpresa essa tentativa de colocar essa pauta em um momento como este, porque o trabalho sujo aconteceu quando aumentaram a alíquota de contribuição previdenciária, tanto dos servidores ativos, quanto dos servidores inativos”.

No próximo mês passa a valer a nova alíquota previdenciária de 14% para os servidores do Estado. Até então, a alíquota praticada é de 11%. “Acho que o governo quer fazer isso [aprovar a segunda parte da reforma] para que as pessoas não sintam o primeiro impacto e em seguida venha com outra reforma atrapalhando todos os servidores”.

Wagner diz ainda que a atitude da ALMT em pautar agora a apreciação da PEC 6 é estratégia para evitar um debate mais aprofundado sobre o assunto com os servidores e a sociedade.

Rompendo o isolamento

Segundo o representante do Fórum Sindical, apesar das medidas restritivas em razão da pandemia do coronavírus – que impedem aglomerações – “é muito provável” que os servidores deverão fazer manifestações em frente à ALMT.

Servidores durante ocupação de 3 dias da ALMT para tentar impedir votação que alterou regras da RGA (Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Os líderes sindicais talvez não deverão repetir a ocupação de três dias que foi promovida em janeiro de 2019, durante aprovação do chamado Pacto por Mato Grosso, quando tentaram impedir – em vão – a votação de medida que suspendeu o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) no ano passado e neste ano.

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