A Assembleia Legislativa de Mato Grosso editou uma resolução para investigar a suspeita da existência de servidores fantasmas. Trata-se de uma denominação dada no serviço público ao suspeito de receber salário mensalmente mas não comparecer ao local de trabalho para exercer as atividades.
A informação foi dada nesta quinta-feira (7) pelo presidente do Legislativo, deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), durante sessão ordinária.
Caberá a uma comissão interna avaliar a frequência de trabalho dos servidores lotados nos gabinetes dos parlamentares e unidades administrativas do Legislativo.
“Nós faremos uma resolução administrativa para avaliar a frequência de servidores. Existem indícios e muita conversa de servidores fantasmas. Quem não trabalha deve ser demitido”, declarou Botelho.
A comissão será composta pelos seguintes funcionários do Legislativo: Ricardo Riva (Procurador-Geral da ALMT), Bruno William Cardoso Leite (Corregedor-Geral) e Domingo Sávio (Secretário de Gestão de Pessoas
O prazo inicial para investigação será de 60 dias.
“Considerando a necessidade de apurar eventuais irregularidades no controle de frequência de servidores desta casa, fica criado a comissão com objetivo de apurar eventuais indícios de irregularidades da Assembleia Legislativa com prazo de duração 60 dias”, diz um dos trechos do documento.