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Aliado de Taques defende chapa com Dorner, Leitão e Selma

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Aliado de Taques defende chapa com Dorner, Leitão e Selma
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Um dos principais aliados do governador Pedro Taques (PSDB), o deputado estadual e ex-chefe da Casa Civil Max Russi (PSB) defende que as duas vagas da chapa majoritária tucana que ainda não foram preenchidas sejam ocupadas por partidos que estão fora da aliança, como forma de agregar mais apoio ao projeto de reeleição do governador. Atualmente, o PSDB tem o governador como pré-candidato à reeleição e o deputado federal Nilson Leitão como pré-candidato a senador.

“De preferência, trazer pelo menos dois partidos. Temos esses dois espaços, mais as suplências”, observou. A aliança atual conta com sete siglas: PSDB, PSB, SD, PPS, PATRI, PRTB e AVANTE. Taques se elegeu governador em 2014 com uma coligação formada por 13 partidos.

Russi sugeriu trazer o PSD de volta ao arco de alianças, com Roberto Dorner como candidato a vice, e incorporar o PSL, com a juíza aposentada Selma Arruda como candidata a senadora. Nessa composição, na avaliação do parlamentar, o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) disputaria uma cadeira de deputado.

“Eu acharia mais interessante, nesse momento, o Dorner de vice. Poderíamos agregar o Dorner de vice e a Selma de senadora. Fávaro disputaria a deputado federal ou estadual. Acho que ele tem bastante voto para disputar eleição. A eleição proporcional é interessante, porque você mostra realmente a sua força. Ou se o Dorner não quiser vir de vice, ele pode ser senador. Pode ter mais de dois senadores na chapa. Tem como acomodar”, analisou.

Além de Dorner, ele citou também o deputado federal Adilton Sachetti (PRB) e o ex-secretário nacional de Política Agrícola Neri Geller (PP) como boas opções para vice – embora reconheça que o PP esteja bastante afastado de Taques e dificilmente voltaria ao arco de alianças governista. Sachetti, por sua vez, negocia aliança com o pré-candidato a governador Mauro Mendes (DEM).

“O perfil ideal de vice é alguém que tenha densidade eleitoral, que traga voto, que traga apoio. Que represente algo os interesses de parte significativa da população. Alguém que venha somar e seja um vice atuante e significativo. Eu acho que o vice do interior é o ideal. Taques é cuiabano, então nada mais justo pegar um vice que traga de alguma região o complemento à chapa do governador”, disse o deputado.

Taques, por sua vez não esconde a simpatia que nutre pela possível candidatura da juíza Selma, responsável pela prisão do ex-governador Silval Barbosa e de diversos outros políticos em processos por corrupção. Ele chegou a mudar as funções da Casa Militar, por meio de decreto, para fornecer escolta à pré-candidata.

Selma, porém, já declarou que tem restrição a alianças com o PSDB e o PSD, entre eles, o do senador Aécio Neves, principal articulador da filiação de Taques ao partido. O PSL tem se aproximado do palanque do pré-candidato a governador do PR, o senador Wellington Fagundes, apesar de Selma também ter restrições ao MDB, que está na aliança dele.

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