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Além da dose única, o que a Janssen tem de diferente das outras vacinas?

Metade da remessa inicialmente esperada deve chegar amanhã ao Brasil. Veja as características dessa vacina

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Além da dose única, o que a Janssen tem de diferente das outras vacinas?
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre )

Um avião com 1,5 milhão de doses da vacina contra covid-19 da farmacêutica Janssen deve chegar ao Brasil às 6h45 desta terça-feira (22). O anúncio foi feito pelo minsitro da Saúde, Marcelo Queiroga, depois de um atraso.

Cerca de três milhões de doses eram esperadas ainda no dia 15 de junho, o que não se confirmou. Segundo o Ministério, foi a própria farmacêutica que canceulou o envio e não deu explicações.

Mas você sabe o que a vacina da Jassen tem de diferente das demais?

Dose única

A primeira diferença é a quantidade de doses. A Janssen precisa de apenas uma para estimular nosso organismo a produzir as defesas contra a covid-19.

Quem toma essa vacina pode ser considerado imunizado passados 28 dias da aplicação.

Eficácia

A Janssen também foi considerada mais eficaz contra os casos graves da covid-19 do que outras vacinas. A proteção é de 85%, segundo os estudos.

Mas isso não quer dizer que ela, necessariamente, protege mais contra o novo coronavírus. Ainda é possível se infectar, mesmo vacinado.

É que para os casos leves de covid-19, a eficácia da Janssen foi de aproximadamente 66%.

As vacinas da Pfizer e a AstraZeneca, por exemplo, são melhores nesse aspecto, tendo mostrado proteção de 95% e 70%, respectivamente.

Efeitos colaterais

No que diz respeito aos efeitos colaterais, a Janssen não difere tanto das demais. As pesquisas apontam que as pessoas imunizadas podem apresentar dor de cabeça, dores musculares, calafrios, febre e náuseas.

Na lista ainda estão sensação de muito cansaço e dor e vermelhidão no local da aplicação.

Como ela é feita?

A vacina da Janssen foi fabricada com uma tecnologia semelhante a da AstraZeneca. Um vírus de resfriado comum foi modificado em laboratório para que o corpo humano o reconheça como semelhante ao da covid-19.

Os cientistas, primeiro, inutilizaram o vírus, ou seja, o impediram de transmitir o resfriado. Depois, inseriram nele parte dos genes do novo coronavírus.

Esse “pedaço” utilizado é da proteína que o coronavírus possui em seus “espinhos”, por meio do qual ele “se gruda” e entra nas céulas humanas.

(Com informações da Agência Brasil)

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