A Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou, em sessão extraordinária na manhã desta quarta-feira (6), o projeto de lei 173/2020, que autoriza o governo do Estado a alterar um contrato mantido com a Caixa Econômica Federal (CEF) e assim substituir o projeto do VLT (Veículo Leve Sob Trilhos) para o BRT (Bus Rapid Transit).
Para aprovação em definitivo é necessária uma segunda votação, que será submetida ao plenário ainda hoje.
A votação foi retomada após um pedido de vistas do deputado Lúdio Cabral (PT) feita um dia antes e provocou um longo debate entre os parlamentares.
Os deputados Wilson Santos (PSDB), Faissal Calil (PV) e Ulysses Moraes (PSL) utilizaram a tribuna para defender modelo BRT.
Em suma, os parlamentares lembraram o histórico de corrupção envolvendo o VLT e os exaustivos debates a respeito dos modais de transporte patrocinados desde o período de organização para obras da Copa do Mundo de 2014.
Ao final, apenas a bancada do PT, composta por Lúdio Cabral e Valdir Barranco, registraram votos contrários.
Com investimento programado de R$ 400 milhões, o governo do Estado planeja lançar o edital de licitação para as obras do BRT ainda no primeiro semestre deste ano.