Ednilson Aguiar/O Livre
Eduardo Botelho e Mauro Savi, deputados estaduais
A operacão Bereré – que apura uma suposta organização criminosa que montou esquemas de desvio de recursos no Detran-MT durante o período em que Teodoro Lopes era presidente da autarquia – movimentou o cenário político e jurídico de Cuiabá ao longo da última segunda-feira (19). Um astuto observador do cenário local, no entanto, não deixou escapar um pequeno detalhe da operação: ela contou apenas com a participação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.
Ou seja, por ora, foram levadas em consideração apenas os aspectos criminais do suposto esquema. Os danos ao patrimônio público, que contam com uma promotoria específica para apurá-los, ainda podem motivar operações policiais específicas.
A segunda fase, portanto, que ele garante estar por vir, será um pouco mais aguda com os políticos. Nesse momento, eventuais afastamentos do cargo não estão descartados. Assim como eventuais prisões. Os deputados Eduardo Botelho (PSB) e Mauro Savi (PSB), alvos da operação Bereré, podem voltar ao centro das atenções do mundo jurídico.
