A safra de 2022/2023 será 2,5% maior do que a última realizada e chegará à semeadura em 11,1 milhões de hectares. Apesar do aumento, cada hectare poderá produzir 58,62 sacas, ou seja, 1,26% a menos do que a safra anterior.
Essas são as estimativas feitas pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), publicadas no jornal A Gazeta, desta segunda-feira (16). O aumento na área de plantio, pontua o órgão, é resultado da valorização da oleaginosa, de demanda aquecida e do cenário de preços favoráveis dos subprodutos da soja, fatores esses que estimularam produtores a converterem áreas de pastagens para agricultura.
Segundo as estimativas, o Estado poderá produzir 39,4 milhões de toneladas de oleaginosas, com destaque para a região médio-norte de Mato Grosso que deve concentrar 30% dessa produção, ou seja, 11,9 milhões de toneladas.
Números do esmagamento
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), no 1º bimestre deste ano foram processadas 5,6 milhões de toneladas de soja no país. Em Mato Grosso, foram 2,6 milhões, o que representa uma alta de 5,4% com relação ao mesmo período de 2021.
Para este ano, o Imea projeta o esmagamento de 11 milhões de toneladas para o Estado, ou seja, um aumento de 6,6% do que o praticado no ano passado.
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