O presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Jorge Pires de Miranda, lançou na manhã desta terça (17), a primeira edição AgroMT. O evento que será realizado de 9 a 12 de julho tem como foco as principais ferramentas do setor: tecnologia, economia e conhecimento, voltado para as principais cadeias produtivas.
De acordo com Jorge Pires, a realização do AgroMT deve trazer à Capital uma vitrine tecnológica do agronegócio brasileiro, que reunirá novidades de empresas especializadas em máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, agricultura de precisão, irrigação, armazenagem, pecuária, sementes, corretivos, fertilizantes, defensivos agrícolas, entre outros.
“O estado de Mato Grosso detém do maior rebanho bovino brasileiro, maior produtor de soja, milho e algodão entre outras cadeias produtivas. E a ideia é que a feira traga novas perspectivas e que o Centro de Eventos Senador Jonas Pinheiro possa receber e promover eventos durante todo o ano”, afirmou Jorge Pires.
O AgroMT promoverá ainda, cursos de capacitação, negócios, parcerias e discussões de diversos segmentos. Um dos maiores desafios nesta edição, é de promover a integração de marcas, empresários e produtores nacionais e internacionais, ligados ao agronegócio.
O público pode esperar da feira este ano, um espaço destinado a maquinas, equipamentos, veículos, produtos e serviços destinados à pecuária e agricultura lançamentos de última geração. Serão atrações a exposição da Vitrine Tecnológica, uma área Agro Gourmet e Festival de Comida da Roça para todos os gostos e públicos.
“Contratamos uma equipe de arquitetos que está representando o novo plano diretor aqui no Parque de Exposições. Essas pessoas desenvolveram uma área de 170 mil m². É uma área de utilização pública do setor produtivo no estado. Nós do sindicato juntamente com Acrimat que é detentora do uso do parque, queremos fazer desse espaço físico um verdadeiro centro de exposições durante todo o ano. Dizer a todos que esse espaço é das entidades do estado”, ressaltou.
“Cuiabá, sendo a capital do agronegócio, desfruta de uma localização privilegiada por estar no centro da América do Sul, fazendo fronteira com outros estados do país e países vizinhos, sendo capaz de receber pessoas de fora e fomentar o networking entre elas”, destaca Jorge Pires.
Outro destaque do AgroMT é a realização do Fórum das Cadeias Produtivas. Com um olhar mais técnico, o Fórum promoverá uma série de eventos técnicos, workshops e palestras sobre o mercado do agronegócio.
Vários especialistas abordarão palestras de incentivo para alavancar a produção e exportação nos setores agrícolas do estado entre as quatro principais cadeias produtivas no estado, sojicultura, piscicultura, milhocultura e bovinocultura. Além de ficar por dentro das novidades tecnológicas, tendências de mercado e debates sobre políticas no estado.
“Não teremos shows este ano, será um evento voltado mais para o lado técnico, onde serão oferecidos cursos de capacitação para produtores, empresários e pessoas ligadas ao agronegócio”, pontou. Jorge Pires comentou que o parque de exposições está passando por uma reforma e por este motivo, não serão realizados shows nacionais e regionais como nas edições anteriores.
Conforme Antônio Carlos Cândia, responsável pelo novo plano diretor do Parque de Exposições, a área está sendo desenvolvida para agregar diversos eventos paralelos a tradicional feira agropecuária.
Para o diretor secretário do Sindicato Rural de Cuiabá, Luiz Carlos, o AgroMT é um dos maiores desafios já realizados no parque, visto que o principal motivo é de fazer com o que o espaço se torne uma verdadeira vitrine tecnológica, não somente para o estado, mas a nível nacional e internacional. “O AgroMT proporcionou o desafio em transformar o parque no qual poderíamos contemplar novas tecnologias que são responsáveis pela produção de commodities que o estado produz, em uma verdadeira vitrine tecnológica que deve permanecer durante todo o ano”.
Em meio à crise financeira que o estado passou nos últimos três anos, Luiz Carlos avaliou que Mato Grosso, conseguiu superar sem ser atingido em comparação com demais estados. “Mato Grosso nunca deixou de crescer e nem de produzir. Sentiu efeito da crise, mas conseguiu dominar com índice de produtividade, importação e exportação. Temos estrutura o suficiente para receber novas indústrias e investimentos no ramo do agronegócio”.
