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Agro de MT vê avanço com a aprovação da reforma trabalhista

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Agro de MT vê avanço com a aprovação da reforma trabalhista
montagem reforma trabalhista

 Representantes de entidades ligadas ao agro comemoram aprovação da reforma

Entidades ligadas ao agronegócio mato-grossense comemoraram a aprovação da reforma trabalhista. Por 50 votos a 26, nesta terça-feira (11), os senadores aprovaram o chamado texto-base, alterando a lei trabalhista no país. Entre as principais mudanças estão as férias fracionadas, jornada estendida e a não obrigatoriedade no pagamento do piso quando a remuneração for por produção. O LIVRE conversou com os representantes da Ampa, Aprosoja e Acrimat e todos consideraram um avanço para o país a nova lei, que deverá ser sancionada pelo presidente Michel Temer amanhã (13).
Para o presidente da Aprosoja, Endrigo Dalcin, a aprovação era aguardada com bastante ansiedade e que traz mudanças significativas ao setor. “Em época de safra precisamos de uma jornada mais estendida, pois dependemos do clima. Com a reforma posso pagar legalmente aquele profissional que quer e pode trabalhar horas a mais”, falou ao LIVRE. Para o produtor, quem critica as mudanças não leva em conta que o país possui 14 milhões de desempregados. “O empregador tinha medo de empregar. Somos o país com o maior número de processos de trabalho”, destacou.
O presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre Schenkel, disse que recebeu com satisfação a aprovação. “É uma medida necessária para a retomada da economia brasileira, sobretudo no setor rural”, pontuou. Para a entidade, a reforma foi necessária, pois, estava defasada com leis criadas ainda na primeira metade do século passado. “A evolução da sociedade brasileira, principalmente no setor do agronegócio, exige uma legislação que não seja um entrave à economia e ao dinamismo do mercado de trabalho”, destacou Schenkel.
Já o diretor executivo da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, destacou que a entidade apoia as reformas em andamento no país, pois, as considera indispensáveis para viabilizar a retomada do crescimento econômico. “A modernização da lei era uma necessidade frente às mudanças econômicas vivenciadas nas últimas décadas. É um avanço para a economia e para as relações de trabalho no Brasil”, avaliou.

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