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Acusada de espancar e matar criança de três anos é exonerada de prefeitura

A mulher trabalhava na Secretaria de Educação e perdeu o cargo assim que o prefeito soube do crime

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Acusada de espancar e matar criança de três anos é exonerada de prefeitura
Na foto, Davi Gustavo, a mãe e a companheira dela

Fabíola Pinheiro Bracelar, de 22 anos, acusada de espancar e matar Davi Gustavo Marques de Souza, de apenas três anos, foi exonerada da Prefeitura de Nova Marilândia (255 km de Cuiabá) nesta quinta-feira (28). A informação circula no Diário Oficial dos Municípios.

Davi era filho da companheira de Fabíola, Luana Marques Fernandes, de 25 anos. O crime aconteceu nessa quarta-feira (27) – e foi descoberto quando a criança deu entrada já sem vida no pronto-socorro da cidade.

Depois do caso, o prefeito Juvenal Alexandre da Silva exonerou a funcionária da prefeitura. Fabíola ocupava o cargo comissionado de “Monitor de Programa”, e era lotada na Secretaria de Educação Cultura Esporte e Turismo do município.

O caso

Conforme a polícia, Davi já tinha aparecido aparecido com hematomas no corpo em outra ocasião, mas a mãe tinha alegado que a criança havia caído. Contudo, o avô no menino teria contado que ele era constantemente agredido pelas mulheres.

O caso passou a ser investigado depois que Davi foi deixado no Pronto-Socorro por Fabíola, que não permaneceu na unidade. A polícia, então, foi acionada para encontrar a mulher e a mãe da criança. Elas estavam na casa onde moram, no Bairro Planalto.

As mulheres foram ouvidas pela Polícia Civil e, no depoimento, Fabíola alegou que Davi se queixava de dores e, por isso, o levou para o hospital.

A polícia registrou que o menino tinha ferimentos e um fêmur quebrado, sendo que as mulheres tentaram convencer que eram resultados de quedas e de um jogo de futebol.

No entanto, segundo a polícia, testemunhas contaram que o próprio menino teria revelado que Fabíola o atropelou e o prensou no portão de casa, vindo a quebrar a perna da criança.

Na época desse acidente, o pai de Davi chegou a levá-lo para Cuiabá, onde um médico afirmou que era impossível que o osso tenha se quebrado durante um jogo de futebol.

Mesmo diante da suspeita, o pai devolveu a criança para morar com as mulheres. Depois da morte de Davi, ele foi autuado por omissão de socorro. A polícia acredita que ele sabia das agressões.

Também consta no boletim de ocorrência que a mãe do menino, Luana, não seria cuidadosa com os filhos. Ela tem um outro bebê de colo, que foi deixado com outra mulher. Entretanto, quando foi questionada, Luana não sabia informar o paradeiro dos dois.

O bebê foi encontrado e deixado com uma testemunha.

Nesta quinta-feira, foi divulgado que o laudo da morte do menino apontou espancamento e esmagamento como causa da morte da criança. Além das lesões, Davi também tinha diversos pontos de hemorragia interna.

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