Após passar por tortura, agonia, sofrimentos físicos, espirituais e psicológicos, Jesus Cristo, o salvador da raça humana, o filho do Deus eterno, foi condenado a morte, sem nenhuma prova, por líderes religiosos judaicos e pelo Sinédrio. Como o Sinédrio não tinha atribuição para aplicar a pena capital, a sentença de morte de Jesus foi então confirmada pelas autoridades romanas. O governador romano Pôncio Pilatos ordenou que Jesus Cristo, o cordeiro pascal, fosse crucificado. É importante ressaltar que a crucificação era uma das mais vergonhosas e humilhantes formas de condenação imposta por Roma a condenados.

A cruz para os que aceitam o sacrifício de Cristo não é uma expressão de humilhação e vergonha, pelo contrário, a cruz representa redenção e salvação. Através dela Jesus nos oferece salvação e esperança de uma vida eterna ao seu lado, ela é o símbolo, por excelência, do amor e perdão dos nossos pecados, e também das nossas falhas, quando substituímos Jesus Cristo, o símbolo perfeito da Páscoa, pela tradição e apelo comercial e midiático de ovos, chocolates e coelhos.

Jesus, o maior benfeitor da história da humanidade, quando esteve aqui neste planeta só tinha um propósito: salvar as pessoas para o reino celestial, e, ao mesmo tempo, Jesus tinha um amor incondicional pelos mais necessitados e excluídos da sociedade, como prostitutas e publicanos. Ele se compadecia, Ele ouvia, Ele amava, Ele alimentava e fazia milagres.

O evangelho de Lucas 7:13 e 14, descreve uma situação em que Jesus operou um milagre, quando Ele ressuscitou o filho da viúva da cidade de Naim, o cordeiro pascal, que é o criador da vida, encontra-se com uma mãe desesperada pela perda do seu único filho. Aquele filho era a sua última esperança, porque ela era viúva e, com a morte do filho, sua situação era desesperadora. “Quando Jesus a viu, o coração dEle encheu-se de compaixão. ‘Não chore!’, disse. E indo até o caixão, tocou nele e os carregadores pararam. ‘Jovem’, disse Ele, ‘volte a viver novamente’”.

Esse episódio nos revela a grandiosidade do amor de Jesus, Deus está no controle de todas as situações, Ele aparece quando mais precisamos da sua ajuda, nem a morte pode impedir os desígnios de Deus. Ele triunfou sobre a morte, aquela situação de desespero e dor, Jesus a transformou em uma situação de alegria e bênção. Em cumprimento da sua missão aqui na terra, Jesus se ofereceu voluntariamente para morrer em nosso lugar. E após a sua morte na cruz, no Gólgota, ele morreu e foi sepultado numa sexta feira, o dia da preparação para o dia seguinte, o sábado. E para confirmar a validade e a santidade do sábado, Jesus repousou no sepulcro durante esse dia.

No domingo, Jesus, o criador da vida, ressuscita após três dias na sepultura. Nem a morte teve poder sobre o cordeiro que tira o pecado do mundo, a boa nova é que Jesus ressuscitou, o domingo de páscoa deve ser uma celebração da vida. Esse é o ponto central do evangelho, porque ele ressuscitou eu posso ter esperança e fé um uma vida imortal ao lado Daquele que venceu a morte para me dar vida eterna.

Etimologicamente, como descrito pelo site “Significados”, a palavra Páscoa “se originou a partir do latim Pascha, que por sua vez deriva do hebraico Pessach / Pesach, que significa “a passagem”. (…) A Páscoa teve a sua origem na história do povo judeu, e o Pessach ou Pesach é uma antiga festa realizada para celebrar a libertação do povo hebreu do cativeiro no Egito, aproximadamente em 1280 a.C.

Ele quebrou todas as lógicas e racionalidades. Ele quebrou o ciclo natural da vida, que é a morte. Não há leis da física que consigam explicar o milagre da ressurreição, mas o fato é que isso realmente ocorreu com alguns personagens relatados na bíblia, como também, com o próprio Jesus.

Portanto, neste domingo de Páscoa vamos celebrar a vida, mesmo em desespero, e se as ondas desta vida destruírem a tua fé, te fazendo duvidar deste grandioso poder e amor, inclusive iludindo-o a perder a grande esperança de que em breve Ele voltará para enxugar dos nossos olhos todas às lágrimas, apenas acredite, pois Ele virá outra vez.

Diante de todas as adversidades, assim como Ele afirmou para aquela mulher que perdeu o seu filho, “Não chores!”, o mesmo Deus pode fazer isso hoje por você! Por que Ele tem cuidado de nós. Ele tem compaixão dos seus filhos. Por pior que sejam os seus problemas e dificuldades, Ele pode ressuscitar, restaurar e salvar, pois a tumba está vazia, e Ele, assim afirma: “Volte a viver novamente”.

Francisney Liberato Batista Siqueira é Secretário de Controle Externo, Auditor Público Externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Palestrante Nacional, Professor, Coach, Mentor, Advogado e Contador.

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