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A triste realidade dos galos de rinha

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A triste realidade dos galos de rinha

FRHUYNH

Galo

Você já deve ter ouvido falar em rinhas de galos, uma prática primitiva que visa à luta entre galos envolvendo apostas e submetendo os animais ao extremo estado de maus tratos.

No Brasil, era uma prática muito comum, porém foi proibida no Governo de Getúlio Vargas em 1934, passando a ser uma contravenção penal em 1941, no Governo de Jânio Quadros, através do decreto 50.620/1961.

A lei é clara e proíbe os maus-tratos infringidos a quaisquer animais, em lugar público ou privado; especificando já no art. 1º que é proibido em todo o território nacional, realizar ou promover “brigas de galo” ou quaisquer outras lutas entre animais da mesma espécie ou de espécies diferentes.

Infelizmente este assunto envolve pessoas de todas as classes sociais e ainda persiste devido à falta de conscientização destas mesmas pessoas, uma vez que insistem nesta prática violenta e criminosa.

As rinhas geralmente ocorrem em lugares clandestinos e submetem os animais a um grande nível de stress. Durante o combate, um dos galos sempre acaba ferido ou morto.

Em busca do “lazer”, os animais são submetidos a muita crueldade – desde o seu treinamento, o que os torna mais competitivos, até a sua criação em gaiolas minúsculas, onde não conseguem se locomover. São expostos às elevadas doses de anabolizantes, lesões propositais com sal nas feridas para que fiquem mais agressivos, suas esporas são arrancadas e substituídas por metais.

Seria mesmo isso uma atitude “humana”?

Em pleno século 21, pessoas que lucram com apostas e se satisfazem promovendo combates sangrentos. É sempre bom questionarmos qual o nosso verdadeiro objetivo neste mundo. Certamente a diversão ligada à dor do outro, independente da espécie, é vazia e reprovável. Nada justifica tamanha maldade. Esta atividade é mais uma forma de exploração animal e precisa ser extinta.

Através do silêncio cúmplice dos bons, muitos crimes são disseminados. Não seja indiferente diante do sofrimento alheio. Denuncie em qualquer unidade policial, via CIOSP, 190 ou na própria delegacia do meio ambiente.

“O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons!”, como disse Martin Luther King.

arte coluna Saula

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