Um tremor de terra sentido em Delfinópolis (MG) na segunda-feira, dia 20 de maio, parece nos dar uma breve noção do que está por vir. Com verbas cada vez mais curtas para pesquisas na área da geologia, nossos cientistas não podem determinar onde e quais estudos fazer para entender eventos como o ocorrido em Delfinópolis.

O que me preocupa em Minas Gerais são as represas construídas com a ideia de um Brasil estável, livres de tremores.

O estado de minas é um dos locais com maior ocorrência de tremores e isso tem feito muitas pessoas pensar sobre o assunto.

Desde que iniciei uma série de questionamentos sobre esse tema, no simpósio de gerenciamento de catástrofe, realizado no Albert Einstein, foi a primeira vez que ouvi pessoas discutindo sobre temas voltados à defesa civil e emergências em tempo futuro e a necessidade de falarmos do assunto.

A recorrência de eventos como terremotos, rompimentos de barragens, queda de aviões em locais populosos, deveria ser discutida como possibilidade real. Assim vamos ter a oportunidade promover simulacros e evitar o pior dos inimigos em momento de caos: o pânico – por não saber o que fazer.

Sal-gema

Imagine acordar e saber que terá que abandonar o sua casa ou apartamento.

Em um bairro de Maceió, famílias inteiras terão que deixar as casas em que residem, pois estão sofrendo com rachaduras e buracos que aparecem de repente nas ruas.

Esse artigo não tem intenção alguma de falar de laudos ou nada do termo técnico, mas técnicos acreditam se tratar de um efeito colateral devido a exploração do sal-gema.

O sal-gema é utilizado para fabricação de soda cáustica e PVC. A empresa Braskem é a responsável pela exploração local.

Minha pergunta é onde mais se explora sal-gema no Brasil? É sabido que em Maceió isso ocorre há muito tempo e só agora os efeitos colaterais estão sendo sentidos pela população.

Fica aqui minha solidariedade pelas quase 1,5 mil famílias que possivelmente terão que deixar seus lares, abandonando essa área do Nordeste brasileiro.

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