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A obra não pode parar: quem investe em planejamento não é atropelado pela inflação

Em meio a alta nos preços de materiais para construção, especialistas defendem que ter uma planilha orçamentária eficiente é essencial

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A obra não pode parar: quem investe em planejamento não é atropelado pela inflação
(Foto: Ednilson Aguiar / O Livre)

As obras de construção ou reforma podem se tornar um grande problema nesse cenário econômico em que vivemos, de grande variação de preços dos materiais de construção. Devem ser adotadas todas as cautelas e realizado um planejamento minucioso para que a obra não termine paralisada e inacabada.

Mas a pergunta é: como podemos fazer um investimento sem ter o projeto atropelado pela inflação?

O arquiteto João Luiz Borges Alves, CEO e responsável técnico pela JL Arquitetura e Engenharia, explica que a solução é o planejamento, por meio da elaboração dos projetos de arquitetura e engenharias, juntamente com uma planilha orçamentária condizente com os atuais valores de mercado.

Ele explica que o investidor precisa ter claro em relação à quantia que tem para gastar, qual é a sua necessidade e apresentar isso para uma empresa habilitada em unir esses dois alicerces de um empreendimento de sucesso.

Quando a construção é corporativa, a atenção precisa ser ainda maior, porque a construção tem relação direta com os ganhos da empresa, seja por conta da melhoria do espaço, seja por conta da ampliação da produção ou oferta de serviços.

Como funciona a planilha orçamentária?

Na planilha orçamentária são estimados todos os gastos com o empreendimento, desde os itens referentes ao projeto de arquitetura quanto aos das engenharias, considerando o custo dos valores do material e mão de obra empregados. No caso da JL Arquitetura e Engenharia, a empresa utiliza software específico com vários bancos de dados atualizados e que refletem a realidade atual de mercado.

Além da estimativa de gastos, a planilha também concede ao cliente a oportunidade de negociar com os fornecedores diante do total de material que será utilizado, o que favorece preços mais acessíveis, bem como o combate ao desperdício.

Os preços

Desde o começo da pandemia, o mercado da construção civil está altamente aquecido e, em contrapartida, a produção de insumos teve uma queda devido à redução de funcionamento das fábricas e indústrias. O resultado foi a alta de preços, que para alguns itens chegou a quase 100%.

Conforme o Índice Nacional de Custos de Construção (INCC), que é usado como parâmetro no mercado imobiliário, a variação de preços em todo o ano de 2019 foi de 4%. No ano seguinte (2020), passou para 8,81% e, este ano, antes mesmo de se encerrar, já alcançou 15,93%.

O impacto foi forte nos materiais elétricos, muitos deles importados, produtos de PVC, como tubos e conexões, itens de revestimento e até mesmo na parte estrutural da obra.

“As fábricas tiveram que parar a produção em alguns momentos por conta das regras sanitárias, porém a mão-de-obra não parou. As lojas comercializaram o que estava em estoque e, depois, instaurou-se a lei da oferta e da procura”, esclarece João Luiz

Projeto eficiente e planejamento

Para Valter Maycon Voltolini, engenheiro da JL Arquitetura e Engenharia, e o arquiteto João Luiz Borges Alves, a alta de preços não deve assustar o investidor, mas deixá-lo mais atento a questões como a qualidade do projeto e a planilha orçamentária.

Lembram que muitas questões de mercado podem ser compensadas com tecnologia. Ela pode vir por meio dos materiais, dos métodos construtivos e até mesmo através de tecnologias sustentáveis, como a inserção de estruturas de reutilização de água ou captação de energia fotovoltaica (solar).

João Luiz lembra que sustentabilidade, eficiência e inteligência dos empreendimentos são cada vez mais exigidos e implementados não só por conta do cuidado com o meio ambiente, mas também pelas vantagens econômicas que podem trazer.

No caso dos empreendimentos corporativos, dependendo da atividade, ainda há mudanças constantes na legislação, sejam por conta do uso e ocupação do solo, sejam as normas de segurança, sanitárias e de instalação, que fazem com que todo o processo de construção, desde a maturação do investimento precisem de um suporte profissional altamente qualificado.

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