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A distância entre o mundo científico e a população

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A distância entre o mundo científico e a população

Durante 18 anos estive na universidade como técnico laboratorial. Atuei como professor em sala, avaliei bancas, tudo isso como parte de um sistema responsável pela formação de profissionais. Entendi as engrenagens que transformam pessoas comuns em autoridades em suas respectivas áreas de formação. E notei que, muitas vezes, algumas áreas do conhecimento deixam a desejar em matéria de transformar descobertas científicas em informações úteis à população.

Em casos que envolvem a segurança, percebi que a desinformação ou ausência de respostas colocam a população em uma posição delicada. Um grupo de pessoas da Ilha do Hawai, por exemplo, iniciou questionamentos sobre o vulcão Kilauea semanas antes que a fissura tomasse grande proporções, e não obteve respostas.

Os fatos, que deveriam ser observados e suas consequências, medidas, foram sufocados até o dia em que a população do Hawai e do mundo viu uma greta enorme cortar quilômetros em uma linha de fogo e destruição. Alguns periódicos publicaram suspeitas de que o Kilauea poderia causar uma forte explosão iminente, ameaçando a ilha e até mesmo a regiões de Costa Marítima em milhares de quilômetros, por um tsunâmi.

O verso é conhecido: “onde há fumaça, há fogo” – e ele parece ter lógica para pessoas que vivem em proximidades de vulcões adormecidos e que a qualquer momento podem despertar. Desde que iniciei o projeto para tentar antecipar a ocorrência de terremotos, entendi que existe uma necessidade da população de obter um mínimo de informações, ainda que filtradas.

Acredito que encurtar a distância entre os órgãos científicos e a população vem sendo mediado por sites de notícia, televisões, rádios e outros meios. Apesar das muitas críticas que recebo por manter um canal aberto, fico feliz que muitos dos testemunhos venham com agradecimentos e afirmando terem vencido o pânico de movimentos sísmicos.

Creio que, em breve, órgãos responsáveis por monitoramento de catástrofes naturais deverão ter canais de atendimento ao cidadão 24 horas, pois é importante notar que, quando se trata de salvar vidas, a informação correta é tão importante quando um resgate bem sucedido.

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La distancia entre el mundo científico y la población

Durante 18 años estuve en la universidad como técnico de laboratorio. En el caso de que se trate de una persona, Entendí los engranajes que transforman a personas comunes en autoridades en sus respectivas áreas de formación. Y he notado que muchas veces algunas áreas del conocimiento dejan a desear en materia de transformar descubrimientos científicos en informaciones útiles a la población.

En casos que involucra la seguridad, percibí que la desinformación o ausencia de respuestas ponen a la población en una posición delicada. Un grupo de personas de la Isla de Hawai, por ejemplo, inició cuestionamientos sobre el volcán Kilauea semanas antes de que la fisura tomara grandes proporciones, y no obtuvo respuestas.

Los hechos, que debían ser observados y sus consecuencias, medidas, fueron sofocados hasta el día en que la población de Hawai y del mundo vio una grieta enorme cortar kilómetros en una línea de fuego y destrucción. Algunos periódicos publicaron sospechas de que el Kilauea podría causar una fuerte explosión inminente, amenazando a la isla e incluso a las regiones de Costa Marítima en miles de kilómetros, por un tsunam.

El verso es conocido: “donde hay humo, hay fuego” – y él parece tener lógica para personas que viven cerca de volcanes dormidos y que en cualquier momento pueden despertar. Desde que inicié el proyecto para intentar anticipar la ocurrencia de terremotos, entendí que existe una necesidad de la población de obtener un mínimo de informaciones, aunque filtradas.

Creo que acortar la distancia entre los órganos científicos y la población viene siendo mediada por sitios de noticias, televisiones, radios y otros medios. A pesar de las muchas críticas que recibo por mantener un canal abierto, me alegro de que muchos de los testimonios vengan con agradecimientos y afirmando haber vencido el pánico de movimientos sísmicos.

Creo que en breve órganos responsables de monitoreo de catástrofes naturales deberán tener canales de atención al ciudadano 24 horas, pues es importante notar que cuando se trata de salvar vidas, la información correcta es tan importante como un rescate exitoso.

 

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