As propostas dos deputados estaduais não tiveram a mesma receptividade por parte do governador Mauro Mendes (DEM) como as mensagens do Executivo que tramitaram na Assembleia Legislativa de Mato Grosso ao longo de 2019.
O governo somou ao menos 53 vetos a projetos de leis, o que inclui propostas de alterações às mensagens elaboradas pelo governo ou ideias originais dos deputados.
Nesta semana, o presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (DEM), convocou reunião para votar 35 desses vetos. Eles já estão sob risco de trancar a pauta, já no início do ano legislativo.
Foi comum, ao longo do ano passado, ouvir deputados reclamarem da falta de justifica do governo para impedir que novas leis e mudanças nas que estão vigor passassem a valer em Mato Grosso.
Houve negativa do governo para propostas como a do deputado Wilson Santos (PSDB), que obrigava que os nomes de arquitetos e de urbanistas responsáveis por obras constassem nas peças publicitárias.
Em outra, o veto governo tirou um remanejamento de dinheiro para Segurança Pública, Saúde e Educação.
A ideia foi do deputado Silvio Fávero (PSL) e previa que multas aplicadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pagas por gestores fossem transferidas para o município de origem.