A manhã desta segunda-feira foi abalada por um terremoto de 6.8 graus na escala Richter na nossa vizinha Bolívia. Esse tremor, por sorte dos países vizinhos, ocorreu em um local muito profundo – o que amenizou parte dos estragos que um evento dessa magnitude pode causar.
Ainda assim, ele teve reflexos em partes do Brasil, com destaque para o tremor sentido no Planalto Central, que gerou um pouco de desorientação na população desacostumada com esses eventos.
Nas próximas 36 horas, outras regiões do país também devem sentir reflexos desse terremoto, que terá migrações para ao menos três estados: Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. As placas tectônicas que formam o continente sul-americano indicam que, de acordo com a hipótese das migrações de tremores, que eu defendo como um dos autores, devem dar sequência ao tremor inicial.
Esses tremores, pelos cálculos da migração, devem oscilar entre 3.5 e 3.9 graus. Ainda assim, dada a falta de hábito do brasileiro com esse tipo de evento, podem causar preocupação e correria.
Recentemente, um grupo de cientistas norte-americanos e italianos publicaram um estudo defendendo hipótese semelhante à aquela que eu compus em 2012. Dessa forma, me sinto mais livre para falar abertamente sobre os riscos de um evento como esse balançar cidades nos países vizinhos à Bolívia. O que inclui o Brasil.
Logicamente esse assunto deixa muita gente de cabelo em pé. Imagine vocês dizer que o Brasil tem risco de sismos e que são causados por eventos a milhares de quilômetros! De qualquer forma, eu estava esperando a oportunidade de que eventos em pontos correlacionados com cidades brasileiras pudessem acontecer para publicar algo assim.
Logicamente esse assunto deixa muita gente de cabelo em pé. Imagine vocês dizer que o Brasil tem risco de sismos e que são causados por eventos a milhares de quilômetros! De qualquer forma, eu estava esperando a oportunidade de que eventos em pontos correlacionados com cidades brasileiras pudessem acontecer para publicar algo assim. É uma forma de mostrarmos um pouco da nossa hipótese para o Brasil.
Verdade ou mito? Bem, vamos saber nas próximas horas.
