Nesta sexta-feira (1°), é celebrado o Dia Mundial do Vegetarianismo. Criada na década de 70 pela Sociedade Norte-Americana de Vegetarianismo, a data busca promover o consumo de pratos sem origem animal, evidenciando uma tendência de consumo que tem crescido em todo mundo e ganhado adeptos também no Brasil.
De acordo com a pesquisa mais recente realizada pelo Ibope, em 2018, já são 30 milhões de brasileiros que não consomem carne. Se comparado ao estudo anterior, realizado em 2012, o crescimento foi de 75% no intervalo de apenas cinco anos.
No ranking mundial, o Brasil é o 43º que mais busca formas de aderir ao vegetarianismo ou veganismo no Google. Um país que se destaca é a Índia. Dados da Ipsos Global apontam que 19% dos indianos não consomem carne.
Tipos de vegetarianismo
Os motivos que levam pessoas a renunciarem aos alimentos de origem animal são vários. Há aqueles que buscam uma alimentação mais saudável, rica em ingredientes oferecidos pela terra, como legumes, verduras e cereais. Há ainda aqueles que se engajam na causa, posicionando-se contra a produção pecuária. E claro, há também os que simplesmente não gostam do sabor da carne.
Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira, há diferentes tipos de vegetarianismo.
- Ovolactovegetarianismo: corresponde às pessoas adeptas que ingerem ovos, leite e derivados.
- Lactovegetarianismo: exclui os ovos da alimentação, mas inclui leite e derivados.
- Ovovegetarianismo: mantém os ovos, mas corta leites e derivados.
- Vegetarianismo estrito: corta todo tipo de produto de origem animal da alimentação.
- Veganismo: exclui alimentos, roupas, cosméticos e quaisquer outros produtos que tenham origem animal.
Antes considerada uma alimentação menos acessível, hoje os pratos vegetarianos são muito mais fáceis de achar, em parte porque, com o delivery, os pratos são entregues prontos em casa.
(Com Assessoria)