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24 anos sem Mamonas Assassinas; Confira curiosidades sobre a banda

Anos de saudades

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24 anos sem Mamonas Assassinas; Confira curiosidades sobre a banda

O dia 2 de março sempre será lembrado com bastante pesar nos brasileiros que acompanharam a ascensão rápida de popularidade de banda irreverente Mamonas Assassinas. A data marca o aniversário de morte da banda inteira que sofreu um acidente aéreo em 1996.

A curta trajetória do grupo musical começa em 23 de junho de 1995, quando chegava às lojas o primeiro e único disco da banda que revolucionou a música brasileira.

A carreira durou apenas oito meses até o avião em que a banda viajava se chocar contra a Serra da Cantareira e matar todos os ocupantes – além dos cinco integrantes, o piloto, o copiloto e dois assistentes morreram na tragédia.

Pela comoção gerada ante à tragédia, a banda também conquistou uma posição de legado no coração dos brasileiros. Lembrando o sucesso dos músicos, separamos algumas curiosidades sobre a banda que ficou tão pouco tempo entre nós.

A banda tinha cinco integrantes; Dois deles eram irmãos

Dinho (voz e violão), Bento (guitarra e violão), Samuel (baixo), Sérgio (bateria) e Júlio (teclados e backing vocal) formavam o grupo Mamonas Assassinas. Entretanto, a banda nasceu da união de Sergio e Samuel, dois irmãos, que no final dos anos 1980 já haviam criado a banda Utopia.

Outros nomes foram considerados para batizar a banda

Entre eles: Tangas Vermelhas, Coraçõezinhos Apertados e Um Rapa da Zé. Felizmente, optaram pelo melhor nome.

Os shows custavam até R$ 70 mil de cachê

Com a rápida ascensão ao sucesso, a banda tocou em praticamente todo o Brasil fazendo cerca de três apresentações em um dia. Apenas os estados do Acre e do Tocantins não foram visitados na turnê. Fora do país, eles estavam com a agenda lotada de shows até o ano seguinte, 1997. Embarcariam para Portugal na semana seguinte ao acidente.

O único álbum possui 39 minutos e vendeu mais de 3 milhões de cópias.

Lançado em CD, LP e K7, o álbum dos Mamonas Assassinas recebeu o certificado de Disco de Diamante da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD). O disco continha apenas 39 minutos de áudio.

Estavam nas músicas mais tocadas de 1995

“Vira Vira” foi a segunda música mais tocada no Brasil naquele ano, e “Pelados em Santos” ficou em terceiro lugar. Ambas perderam apenas para “Take a Bow”, da Madonna.

Símbolo da banda é uma homenagem à Volkswagen

Além de colocar uma Brasília e uma Kombi em suas letras, a banda homenageou a a automobilística em seu símbolo: inverteram a logo da Volks na vertical e fizeram poucas alterações.

Uma única música foi removida do álbum original

A música, uma das paródia de rock da banda, foi inspirada em “Twist and Shout”, dos Beatles. Ela foi proibida por causa da letra cheia de palavrões e acabou não fazendo parte do único álbum lançado pela banda.

Enterro comoveu mais de 65 mil pessoas
Foi uma das maiores carreatas do país. Escolas chegaram a dispensar os alunos devido ao luto dos estudantes. No total, estima-se a participação de 65 mil pessoas.
Músico sonhou com o acidente um dia antes
Em 2 de março de 1996, o tecladista Júlio Rasec disse a um amigo que havia sonhado com um acidente de avião naquela noite. O depoimento foi gravado em vídeo e ganhou enorme repercussão, principalmente por esse ter sido no dia da tragédia.
Grupo ganhou Troféu Imprensa póstumo

“Pelados em Santos” ganhou o Troféu Imprensa de Melhor Música de 1995. O grupo também ganhou o prêmio de Revelação do Ano. O prêmio foi entregue a parentes dos músicos

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