Para 78,2% dos prefeitos brasileiros, o principal desafio a ser enfrentado em 2022 será recuperar a economia local, afetada pela pandemia da covid-19. Os dados são de uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM), que ouviu gestores de 4.362 cidades do país.
Ainda de acordo com o levantamento, 78% dos prefeitos também estão preocupados com medidas para estimular a geração de empregos. E quase 75% pensam nos desafios para auxiliar a população mais vulnerável ao longo do próximo ano.
Gestão em dia
A pesquisa revelou ainda que muitos prefeitos já enfrentam desafios para manter as contas das prefeituras. Cerca de 21% deles informaram que estão com pagamentos de fornecedores atrasados, por exemplo.
Desse total de prefeituras, 66,8% têm atraso de um a três meses; 9,7% de quatro a seis meses, 2,7% de 10 a 12 meses. Outros cerca de 16% dos Mmunicípios possuem atrasos de mais de um ano.
Para 8% das prefeituras, aliás, não será possível fechar 2021 com as contas no azul.
13º salário
A CNM também quis saber como e quantos prefeitos conseguiram quitar o 13º salário dos servidores. A estimativa é que o benefício de final de ano ionjete cerca de R$ 27,7 bilhões na economia.
Para cerca de 88% das prefeituras, ter recebido 1% a mais do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi essencial para o pagamento do salário extra.
Segundo a pesquisa, 90% dos municípios conseguiram cumprir o cronograma da folha de pagamento. Outros 6,2% afirmaram que pode haver atrasos. Além disso, 52,4% das prefeituras pagaram o 13º salário de forma parcelada.
(Com Assessoria)