Mato Grosso

1º de abril – 7 momentos em que políticos de MT caíram em contradição

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1º de abril – 7 momentos em que políticos de MT caíram em contradição

Domingo, 1º de abril, dia em que o mundo todo tem autorização para pregar pequenas peças e contar lorotas, tudo como parte de uma grande brincadeira em alusão ao “Dia da Mentira”. Sendo assim, para não ficar de fora, o LIVRE reuniu sete momentos em que políticos mato-grossenses não necessariamente mentiram, mas caíram em contradição e acabaram pregando pequenas peças senão na população, pelo menos em si mesmos.

O mais emblemático, como não poderia deixar de ser, envolve o deputado estadual licenciado Wilson Santos (PSDB), que chegou a ser apelidado de “Pinóquio” pelo adversário, à época, Mauro Mendes. Em 2008, durante a campanha à reeleição para prefeito de Cuiabá, o tucano prometeu que ficaria no cargo até o fim da gestão. Eleito, no entanto, deixou a prefeitura em 2010 para ser candidato ao governo.

O governador do Estado, Pedro Taques (PSDB), também teve seu momento. Membro do Ministério Público Federal (MPF), nos idos dos anos 90, moveu uma ação judicial que barrou a construção da hidrovia Paraguai-Paraná ao suspender todas as licenças ambientais que autorizavam a obra. Já em 2014, quando disputava as eleições, Taques assumiu o compromisso de consolidar a construção da hidrovia em seu plano de governo.

Emanuel Pinheiro (PMDB), prefeito de Cuiabá, por sua vez, quando ocupava uma cadeira no legislativo estadual e não conseguia viabilizar sua candidatura à presidência da Casa, criticou duramente a intervenção do Executivo na eleição da Mesa Diretora.

“Que essa Casa não seja um apêndice, um puxadinho do poder executivo. Chega do deputado perdigueiro. Somos deputados, não leva e traz do poder executivo ou de quem quer que seja”, bradou à época. Como prefeito, no entanto, interveio na eleição da mesa da Câmara de Vereadores, com os quais disse estar em perfeita harmonia.

Outra parlamentar que já apresentou incoerência em seus discursos é Janaína Riva (PMDB)). Recentemente a deputada disse que o governador Pedro Taques está criando um caos generalizado no Estado, o culpando até mesmo pelo fato de “servidor estar comprando papel sulfite e clipes”.

Ao comentar o apontamento de indícios de irregularidades em licitação realizada na gestão do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, entretanto, ponderou que não é possível saber quem errou e que “é muito difícil ter autonomia de tudo”.

Também entra na lista, Meraldo Sá (PSD). Quando presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, ameaçou entrar na Justiça e pedir bloqueio de bens do governo devido a atrasos nos repasses da saúde.

“Está faltando até remédio e não há como fazer um atendimento adequado à população. As prefeituras não estão conseguindo mais sobreviver, sorte delas é que o repasse da União não atrasa”.

Já como secretário estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, mudou o discurso e chegou a insinuar que os prefeitos nunca estavam satisfeitos. “Quando não tem recursos atrapalha, mas quando tem também nunca é o suficiente. A criatividade e um pouquinho de jogo de cintura também ajudam muito”.

A ex-senadora Serys Slhessarenko, depois de perder nas prévias para Carlos Abicalil para disputar uma cadeira no Senado pelo PT, afirmou que ficaria de fora da disputa eleitoral de 2010, que não pediria votos para o companheiro de partido e declarou apoio a Mauro Mendes na disputa pelo governo. Pouco tempo depois, mudou de ideia e lançou candidatura à deputada federal.

Por fim, uma contradição do advogado Francisco Faiad, que, quando candidato a vice-prefeito de Cuiabá na chapa de oposição a Mauro Mendes, declarou que ele tentava vencer no “tapetão”.

“É um alívio e uma satisfação saber que jamais a maldade vai superar a bondade, jamais a injustiça vai prevalecer”. Dois anos depois, quando disputava uma cadeira na Assembleia Legislativa, afirmou que torcia para que Mauro Mendes fosse o melhor prefeito que a Capital já teve.

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