Cuiabá

Quinze meses após atropelamento, médica ainda responde processo no CRM

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Quinze meses após atropelamento, médica ainda responde processo no CRM

O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) informou na manhã desta segunda-feira (8) que a médica Letícia Bortolini, acusada de atropelar e matar o verdureiro Francisco Lúcio Maia, de 48 anos, ainda responde processo ético-profissional junto à instituição. O caso aconteceu em abril de 2018, na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá.

Por meio de nota, a instituição informou que, no fim de semana, foi veiculada na imprensa uma informação inverídica, de que o processo teria sido encerrado, com parecer de que a médica não cometeu irregularidades.

O Conselho esclareceu que houve, no fim de junho, parecer preliminar da Assessoria Jurídica da autarquia quanto à alegação da defesa da médica, de que, por não se tratar de uma conduta dentro do ambiente profissional, o Conselho não teria competência para analisar e julgar o caso.

No entanto, o parecer jurídico não extingue o processo ético-profissional respondido por Letícia. O documento ainda precisa ser analisado pelo conselheiro-instrutor, que vai dar continuidade à sindicância, marcando audiências e produzindo provas, até que o processo chegue às alegações finais.

O documento jurídico apenas será discutido e votado – podendo ser rejeitado – quando for marcada a data do julgamento.

Em nota, o Conselho ainda repudiou o vazamento “indevido e irresponsável de dados sigilosos”.

Na Justiça

Além do processo ético no CRM, que pode cassar seu registro de trabalho, Letícia Bortolini responde na Justiça pelos crimes de homicídio doloso (quando há a intenção de matar), omissão de socorro, se afastar do local do sinistro para fugir da responsabilidade e por conduzir embriagada.

Uma audiência agendada para o dia 19 de junho foi adiada pela Justiça, considerando que a defesa não teve acesso a todos os documentos periciais sobre o caso.

A defesa da médica pediu investigação contra o delegado Christian Cabral, da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), alegando que ele teria agido de forma arbitrária durante o inquérito.

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