Política

13 políticos de Mato Grosso tentam voltar para cargos eletivos em 2022

Lista contém desde figuras com décadas de carreira a figuras recentes, que perderam em 2020 ou tiveram sobrevida em suplências

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13 políticos de Mato Grosso tentam voltar para cargos eletivos em 2022
(Foto: JL Siqueira / ALMT)

Treze políticos de Mato Grosso sem cargos públicos vão tentar voltar à ativa nas eleições 2022. A lista varia tanto na idade quanto na coloração ideológica deles. As concorrências estão concentradas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. 

O grupo é puxado por Serys Slhessarenko (PSB) e Júlio Campos (União Brasil), políticos com históricos mais longos dentre eles.  

O último ano como titular de cargo de Serys foi 2011, quando encerrou seu mandato de senadora. De lá prá cá, ela participou de quatro eleições. Em 2010, tentou vaga na Câmara Federal, em 2016 foi candidata a prefeita Cuiabá e em 2018 novamente tentou ser deputada federal, mas ficou somente com a segunda suplência.  

Agora, ela concorre novamente à Câmara.

O histórico de mandatos de Serys Slhessarenko começou 1991, ano em que foi eleita para deputada estadual e conseguiu emendar duas reeleições. 

Júlio Campos (União Brasil) também voltou à disputa eleitoral. Ele vai tentar vaga de deputado estadual, um dos poucos cargos eletivos que não exerceu no seu extenso histórico de mandatos. 

Sua carreira começou 1973, com eleição a prefeito de Várzea Grande. Nas décadas seguintes, ele transitou pelas diferentes esferas do poder, quase sempre com reeleição. Já foi deputado federal por três mandados, senador e governador de Mato Grosso, por um mandato, tanto em um e quanto em outro. 

A última passagem dele por um cargo eletivo foi entre 2011 e 2015, como deputado federal. Em 2020, ele chegou a ser cogitado na disputa para eleição suplementar ao Senado, mas ficou com a primeira suplência de Nilson Leitão (PSDB). 

(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

Figuras recentes 

Na lista também aparecem figuras recentes da política, que buscam sobrevivência. É o caso do ex-vereador Abílio Brunini (PL), cujo mandato encerrou em 2020. Ele concorreu na eleição do mesmo ano para prefeito de Cuiabá e levou a disputa para segundo turno, contra o prefeito reeleito Emanuel Pinheiro (MDB).  

Ele conquistou o primeiro mandato para a Câmara dos Vereadores de Cuiabá em 2016, na onda bolsonarista. Neste ano, ele tentará a Câmara Federal. 

(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

Caminho parecido será percorrido por dois colegas dele. Marcelo Bussiki (PODE) também disputou a eleição de 2020, mas no cargo de vice-prefeito de Roberto França (Patriotas). Ele começou a carreira como vereador por Cuiabá em 2016 e agora tentará uma cadeira de deputado estadual. 

Felipe Wellaton (Republicanos), também ex-vereador por Cuiabá entre 2016 e 2020 e candidato a vice-prefeito na última eleição municipal, vai tentar ser deputado federal. 

Outro ex-vereador por Cuiabá que tentará subir para outra espera política é Gilberto Figueiredo. Ele deixou a cadeira na metade do tempo de mandato, em 2018, para ocupar a função de secretário de Saúde, na gestão de Mauro Mendes (União Brasil). Agora, quer ser deputado estadual. 

(Foto: Reprodução/Marcos Vergueiro/Secom-MT)

Suplentes e ex-deputados estaduais 

Atuais suplentes que já foram donos de mandato, e ex-deputados estaduais completam a lista. Fábio Garcia (União Brasil), suplente do senador Jayme Campos (União Brasil), tentará a Câmara Federal, de onde saiu nas eleições 2018. 

Valtenir Pereira (MDB), suplente do deputado federal Carlos Bezerra (MDB), também tentará ter cadeira própria de deputado, pela segunda vez, após o mandato inicial entre 2015 e 2018. 

Victório Galli (PTB) exerceu mandato em Brasília na mesma época e agora busca a titularidade. Em 2018, ele tentou se manter no cargo, mas não conseguiu votos o suficiente. 

Já ex-deputados estaduais que vão tentar retornar para Assembleia Legislativa representam mais de um terço desses políticos. São eles: Baiano Filho (União Brasil), Oscar Bezerra (PP), Silvano Amaral (MDB) e Wagner Ramos (União Brasil).  

Todos eles vêm de, ao menos, um mandato de deputado estadual e não conseguiram permanecer no cargo na maior renovação de eleitos na Assembleia Legislativa, em 2018, com troca de quase 50% dos titulares.

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