Eleições

11 candidatos são confirmados na disputa pela vaga no Senado

Lista tem políticos que tentarão voltar ao cargo após cumprir mandato pela metade, quatro novatos e dois deputados estaduais

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11 candidatos são confirmados na disputa pela vaga no Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Onze candidatos vão tentar uma vaga no Senado por Mato Grosso na eleição suplementar, que deverá ocorrer junto com as eleições municipais 2020, em novembro.  

Os nomes foram definidos em paralelo nas convenções partidárias para a escolha de candidatos a prefeitos e vereados encerradas nessa quarta-feira (16). 

Três participaram da eleição principal em 2018, que elegeu Selma Arruda (Podemos), dois já passaram pelo cargo em um mandato, outros dois tentar subir de cargo estadual para federal e quatro buscarão o primeiro mandato diretamente ao Senado. 

Segunda tentativa 

Carlos Fávaro (PSD), que cumpre o mandato tampão no Senado, quer permanecer no cargo por mais cinco anos.  

Ele ficou em terceiro lugar na eleição principal e com a cassação de Selma Arruda, no ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) lhe autorizou a exercer a função até a definição do escolhido em eleição suplementar. 

Também já se sentaram na cadeira, Pedro Taques (Solidariedade) e José Medeiros (Podemos).

Taques foi eleito em 2010, tendo José Medeiros como primeiro suplente. Quando saiu para disputar o governo de Mato Grosso, em 2014, deixou o cargo no Congresso para o então aliado.   

Neste ano, vão disputar o cargo por igual. 

Em 2018, Medeiros deixou o Senado e concorreu a uma vaga na Câmara Federal, onde cumpre mandato que vai até 2022. 

Na principal e na suplementar 

Além da Fávaro, Nilson Leitão (PSDB) e o procurador Mauro César Lara de Barros (Psol) participaram da eleição regular em 2018. Ambos tiveram desempenhos próximos, que frustraram suas expectativas. 

Leitão ficou em quinto lugar ainda que, no início, tenha figurado entre os mais cotados. Ele havia encerrado um mandato na Câmara Federal. 

Já o procurador Mauro vinha de uma disputa à Prefeitura de Cuiabá, em 2016, que o impulsionou à princípio, mas não foi o suficiente para sustentá-lo e levá-lo a uma vitória. 

De deputado estadual a senador 

Dois deputados estaduais vão disputar o Senado pela primeira vez. Valdir Barranco (PT) que já está no segundo mandato confirmou seu nome impulsionado pela especulação de deputados que poderiam receber apoio da Assembleia Legislativa. 

Elizeu Nascimento (DC), com projeto mais ambicioso, também tenta surfar nessa onda. No intervalo de dois anos, ele saiu do posto de vereador por Cuiabá, subiu para deputado estadual e agora busca a vaga no Congresso Nacional. 

Novatos 

A quantidade de novatos que vão disputar o primeiro cargo público é quase tão grande quantos a dos já conhecidos na política. O comum entre eles é a filiação a partidos mais à direita no espectro político. 

A coronel da Polícia Militar, Fernanda Siqueira (Patriotas), inaugura a carreira política com traços semelhantes aos de Selma Arruda. Utiliza o apoio de Bolsonaro como o escudo da candidatura. 

Coronel Fernanda é a única mulher na disputa pela vaga ao Senado nesta eleição (Foto: Suellen Pessetto/ O Livre)

Ao seu favor, ela já tem utilizado ligação à corporação militar e a declaração pública de apoio do presidente Bolsonaro ao seu projeto político. 

Reinaldo Morais (PSC) leva a associação ao cristianismo como maneira de se aproximar da ala mais à direita.  

Feliciano Azuaga (Novo) vai concorrer em chapa pura em definição antecipada. O Novo foi um dos primeiros partidos a definir seus candidatos em convenção, na primeira semana de setembro. 

A lista termina com Euclides Ribeiro (Avante), nome pouco conhecido em Mato Grosso e que busca representantes para suplência. 

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